quinta-feira, 21 de maio de 2015

DIA DA DIVERSIDADE CULTURAL 21 DE MAIO

Para o PCN: Tema Transversal Pluralidade Cultural, o professor deve oferecer aos alunos oportunidades de conhecimento de suas origens como brasileiros e como participantes de grupos culturais específicos. Isso deve ser feito por meio da valorização das diversas culturas presentes no Brasil, propiciando ao aluno a compreensão de seu próprio valor e promovendo a sua autoestima. E é no ambiente escolar que os alunos irão perceber injustiças e manifestações de preconceito e discriminação que possam recair sobre eles, ou que venham a testemunhar. Dessa forma, eles começarão a repudiar tais práticas.

Com a educação, a discriminação manifestada em gestos, comportamentos e palavras, que afastam os grupos sociais, pode ser efetivamente combatida. Entretanto, não se pode esquecer que esses problemas não são somente do âmbito comportamental, individual, mas também das relações sociais. Por isso, cabe ao educador o desafio de criar outras formas de relação social e interpessoal, por meio da interação entre o trabalho educativo escolar e as questões sociais, fazendo com que seus alunos se posicionem de forma crítica diante delas.

Esse processo será facilitado, se o professor levar em conta o cotidiano dos seus alunos, já que este oferece muitas manifestações que permitem o trabalho em sala de aula sobre pluralidade. Como exemplos, temos: as notícias de jornal, rádio e TV, os programas e os suplementos destinados às crianças e aos jovens, bem como as festas locais. Além disso, o intercâmbio entre escolas de diferentes regiões do Brasil e de diferentes municípios de um mesmo Estado são instrumentos pedagógicos que propiciam a formação pluricultural dos alunos.

Além disso, o professor deve oferecer a seus alunos, e construir junto a eles, um ambiente de respeito e aceitação, de interesse e de valorização. Da mesma forma, deve garantir espaço para situações específicas vividas pelo aluno em seu cotidiano fora da escola. Isso nos prova que a pluralidade é um trabalho de construção, no qual o envolvimento de todos se dá pelo respeito e pela própria constatação de que, sem o outro, nada se sabe sobre ele, a não ser o que a própria imaginação fornece.



Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos social e cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação.
O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e dar a conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade.
Nesse sentido, a escola deve ser local de aprendizagem de que as regras do espaço público permitem a coexistência, em igualdade, dos diferentes. O trabalho com Pluralidade Cultural se dá a cada instante, exige que a escola alimente uma “Cultura da Paz”, baseada na tolerância, no respeito aos direitos humanos e na noção de cidadania compartilhada por todos os brasileiros. O aprendizado não ocorrerá por discursos, e sim num cotidiano em que uns não sejam “mais diferentes” do que os outros.
FONTE PCN

ENCONTRO DE PPIP 21/05

Rio de Janeiro, 21 de maio de 2015.

SESSÃO DE CINEMA COM PIPOCA
ATIVIDADE CULTURAL

FILME: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

 O LIVRO
The Book Thief é um drama do escritor australiano Markus Zusak, publicado em 2005 pela editora Picador. No Brasil e em Portugal, foi lançado pela Intrínseca e a Presença, respectivamente.

Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. A mãe comunista é perseguida pelo nazismo e envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal (Geoffrey Rush e Emily Watson) se dispõe a adotá-los por dinheiro. Ajudada por seu pai adotivo, ela aprende a ler e partilhar livros com seus vizinhos, incluindo um homem judeu que vive na clandestinidade.



lhttp://www.filmesonlinegratis.net/assistir-a-menina-que-roubava-livros-dublado-online.html









'Quando a morte conta uma história, você tem que parar pra ouvi-la.
A Menina que Roubava Livros


Quando Liesel se foi nesse dia, disse uma coisa com grande constrangimento. Na tradução, lutou com duas palavras gigantescas, carregou-as no ombro e as largou como um par atamancado aos pés de de Ilsa Hermann. Elas caíram de banda, quando a menina deu uma guinada e não pôde mais suportar o peso. Juntas, as duas ficaram no chão, grandes, altas e canhestras.
- Duas Palavras Gigantescas-
sinto muito.
A Menina que Roubava Livros

  As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas para mim, está
muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a
cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade,faço questão de notá-los.
A Menina que Roubava Livros


Lamentou acordar. Tudo desaparecia quando ela estava dormindo.
A Menina que Roubava Livros


Em algum lugar, em toda aquela neve, ela via seu coração partido em dois pedaços. Cada metade luzia e pulsava sob a imensa branquidão.
A Menina que Roubava Livros


EIS UM PEQUENO FATO
Você vai morrer.

Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.

REAÇÃO AO FATO SUPRACITADO
Isso preocupa você?
Insisto - não tenha medo.
Sou tudo, menos injusta.

- É claro, uma apresentação.
Um começo.
Onde estão meus bons modos?
Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas, na verdade, isso não é necessário. Você me conhecerá o suficiente e bem depressa, dependendo de uma gama diversificada de variáveis. Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você, com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente.
A Menina que Roubava Livros


Lamentou acordar. Tudo desaparecia quando ela estava dormindo.
A Menina que Roubava Livros