quinta-feira, 5 de março de 2015

ENCONTRO DE PPIP 05/03

Rio de Janeiro, 05 de março de 2015

Continuação:

Confecção do AUTORRETRATO

Objetivo
Permitir a apresentação de um grupo e promover uma autorreflexão individual de quem se apresenta.
A dinâmica do AUTORRETRATO possibilita:

Sensibilizar sobre o resgate de sua  identidade e bagagem cultural;
Possibilitar a autonomia,
Desenvolver habilidades de registro, como por exemplo, o desenho;
Perceber seu nome, características físicas e sociais, história de vida etc. como suas "marcas" PESSOAIS no mundo;
Valorizar a participação no grupo;
Promover a criatividade;
Melhorar a autoestima.

Todos foram convidados a passar o batom. Após, dar um beijinho em uma folha ofício, mais ou menos na altura que possibilite desenhar seu rosto.
Registrar o nome e uma característica construída ao longo desses dois anos de curso que é imprescindível para sua atuação enquanto EDUCADOR.



DICA: TRABALHE COM AS CRIANÇAS, A PARTIR DE TRABALHOS DE ARTISTAS


Objetivo(s) 
  • Apreciar trabalhos de artistas que são referência em autorretrato.
  • Fazer autorretrato com desenho e pintura.
  • Atribuir signos à própria imagem.
  • Identificar marcas pessoais na maneira de desenhar e pintar.
 http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/autorretrato

Conteúdo(s) 
  • Autorretrato
  • Apreciação de obra de arte
  • Desenho e pintura
Ano(s) 
Tempo estimado 
12 aulas
Material necessário 
  • Livros com reproduções de autorretratos
  • reproduções de imagens em transparência
  • retroprojetor
  • lápis de cor
  • folhas de papel sulfite
  • papel craft ou cartolina branca
  • caneta hidrocor
  • giz de cera
  • espelhos portáteis
  • pincéis
  • tinta guache (nas cores primárias, preta e branca)
  • recipientes para água e mistura de tintas
  • fotografias dos estudantes (antigas e atuais)
  • telas para pintura ou papelão
  • preparado com mistura de guache e cola brancos
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Na primeira aula, apresente o planejamento do projeto, os materiais e o resultado esperado. Pergunte o que a classe já fez em Arte e os pintores conhecidos. Mostre
imagens de retratos e autorretratos de artistas de diferentes épocas (como Frida Kahlo, Tarsila do Amaral, Vincent Van Gogh [1853-1890] e Rembrandt van Rijn [1606-1669]).
Elabore questões que instiguem a busca por semelhanças e diferenças no modo de pintar e a descoberta de expressões preferidas de cada um. Ao mesmo tempo em que conduz a apreciação, dê informações sobre o artista. Nas aulas seguintes, escolha um pintor que tenha produzido vários autorretratos, levando em conta a história e os interesses do grupo. Apresente pelo menos cinco reproduções que caracterizem seu estilo ou as fases pelas quais passou. Converse com a turma sobre elementos formais, como cor, harmonia, contraste, tipo de pincelada e o significado das imagens.
Em novo momento de análise, mostre o trabalho de outro pintor para comparar e evidenciar as marcas pessoais. Alterne situações de apreciação e produção para que os estudantes entrem em contato com o mesmo conteúdo conhecendo diferentes pontos de vista. Distribua folhas de papel sulfite branco e lápis de cor e peça que recriem, de memória, uma das imagens mostradas. Observe o que mais chamou a atenção durante a observação e pergunte o motivo da escolha. Preste atenção: crianças de 4º e 5º anos geralmente usam mais elementos simbólicos do que as de 2º e 3º, que, por sua vez, se fixam mais em cores e formas. Se algum desenho for apenas um traço, converse com o aluno sobre a idéia que ele deseja transmitir, estimulando-o a lembrar detalhes que remetam à mensagem, e ajude-o a incluí-los na produção.
2ª etapa 
Agora é hora de explorar a observação do corpo. Oriente a turma a contornar a mão no papel, a desenhar símbolos dentro do traço e a pintá-los. Ao mesmo tempo, arme um retroprojetor com a luz voltada para a parede. Em duplas, a turma deve fazer silhuetas em uma folha de papel craft presa à parede. Em seguida, acomode as produções no chão para que sejam criados, com giz de cera, elementos que caracterizem cada um deles.
Na aula seguinte, distribua os espelhos para a obervação do rosto. A garotada deverá agora fazer um auto-retrato com lápis de cor, em folha sulfite. Para o encontro seguinte, peça que as crianças tragam três fotos de casa: uma de quando eram bebê, outra, um pouco mais velhas, e uma atual. Para formar uma seqüência, elas devem se representar como se imaginam no futuro. Assim, se perceberão como pessoas em constante transformação. Quem não tiver fotos pode se desenhar em três fases da vida. Oriente-as a pensar no que gostariam de ser quando adultos e a criar um fundo com diferentes paisagens ou ambientes.
3ª etapa 
Reserve três aulas para a pintura do autorretrato em tela com tinta guache. Mostre novamente autorretratos de artistas para que sejam observadas cores, pinceladas e a relação figura/ fundo. Separe a classe em grupos de quatro e distribua recipientes com tintas das cores primárias e pincéis de diversos tamanhos. Sugira que todos façam misturas e revelem novos tons e cores. Intercale sempre as situações de produção com as de apreciação dos trabalhos. Isso vai permitir que a turma descubra o que mais pode fazer e que detalhes, pinceladas e cores é possível criar e experimentar.
Na última aula, promova um amplo debate sobre os autorretratos e as marcas que apareceram na própria pintura e na dos colegas. No último encontro, oriente a garotada a organizar uma exposição.

Produto final
Exposição de arte aberta ao público. Monte uma mostra dos trabalhos e convide pais, professores e colegas das outras turmas. Exiba todas as atividades desenvolvidas para que os visitantes conheçam a trajetória dos estudantes de Arte.
Avaliação 
Crie pautas de observação, aponte o que é importante cada série aprender e como os alunos se saem (se descobrem o uso de símbolos e utilizam novas cores, se colocam mais detalhes e expressões faciais ou se de cada produção, organize momentos coletivos de apreciação. Nos autorretratos, pergunte que transformações identificam nas criações e que marcas apreciam na tela dos colegas.
 

ENCONTRO DE PPIP 05/03

Rio de Janeiro, 5 de março de 2015.


6 tempos
 PPIP

Orientar sobre a organização do Portifólio;
Informações sobre o objetivo e estrutura de um Diário de Bordo;
Realizar dinâmica do Crachá.
Preencher nova documentação enviada pela SME.


Iniciamos nosso encontro com a entrega de orientações sobre a montagem do Portifólio. Após, realizamos o preenchimento:
 CARTA DE APRESENTAÇÃO e o TERMO DE COMPROMISSO.
Observação: Infelizmente, foi necessário refazer os documentos, pois durante esta semana a SME enviou novos modelos de documento para a SEEDUC.

Dinâmica do Crachá

A turma 3001 é composta de alunos que não se conhecem, formando pequenos grupos. Embora, o convívio seja harmonioso, percebemos o quanto alguns alunos não se conhecem. Com o objetivo de promover a socialização e aproximação dos alunos, realizamos a dinâmica do crachá.
Cada aluno recebeu um pequeno CRACHÁ, onde  registrou:





Gosto de ser chamado de:_______________
Fico contente sempre que: _______________
Uma situação que me aborrece é: _______________
Uma palavra que resume com gosto de ser tratado: _______________






No entanto, nenhum aluno poderia colocar seu nome e preencheu sem  que o colega ao lado pudesse ter acesso às informações. Após, todos os "crachás" foram recolhidos em um saquinho.
O saquinho passou por cada aluno que pegou um "crachá". Um por um, leu as informações do crachá e precisou adivinhar quem seria o dono daquele crachá, devendo indicar a pessoa certa e colocar na mesma. A turma também poderia ajudar a descobrir e nomear o "crachá", ou seja, encontrar seu NOME.

Avaliação:
A turma se avaliou e alguns alunos expressaram suas opiniões sobre a dinâmica desenvolvida.Foi difícil para alguns descobrirem quais colegas haviam preenchido o crachá; resultado de um total desconhecimento dos colegas, da falta de interação da turma como um todo.

Sugeri à turma levantar os possíveis objetivos para a dinâmica. 

Foram estes:
Realizar o conhecimento sobre características do grupo e individuais;
Promover a interação;
Vivenciar uma função social da escrita;
A importância do respeito mútuo;
Refletir sobre nossa inteligência emocional;
etc.

A partir da dinâmica pensamos na possibilidade de montar o EMOCIONÔMETRO como um instrumento para melhorar a relação do grupo e a elaboração de um CONTRATO PEDAGÓGICO.
O emocionômetro permite uma percepção do humor de cada um, podendo ser um auxiliar para evitar conflitos destrutivos e desnecessário, assim como, apontar para a necessidade de sermos mais amigos ao perceber que alguém não está bem.

Escolha das Escolas EDI
Escolha das escolas de Estágio, EDI's  Espaço de Desenvolvimento Infantil



PORTIFÓLIO
 Práticas Pedagógicas e Iniciação à Pesquisa

1 - Capa

Instituto de Educação Carmela Dutra
Av. Ministro Edgard Romero, 491. Madureira. RJ/ RJ
Cep.             Tel.
Ensino Médio – Formação de Professores
Professora Maristela Figueiredo






Portifólio de Práticas Pedagógicas e Iniciação à Pesquisa






Nome do aluno (a) ___________________________________________
Série 3ª             Turma 3001
Ano 2015

Projeto Pedagógico Encontro Com O Saber


2 - Folha - colocar seu autorretrato com uma característica que já construiu que muito contribuirá com a turma e para sua formação pessoal e profissional.
 3 – Folha - Breve relato sobre sua história enquanto estudante do Curso Formação de Professores do IECD: Ano em que ingressou no IECD; se havia interesse ou não pelo Curso (Se esse interesse aumentou após o estágio, se teve experiências felizes que incentivaram a continuar); sua trajetória durante esses dois anos e expectativas para o último ano do Curso Formação de Professores. Você acha que sairá preparado para assumir uma turma? Justifique. Em que você, futuro professor precisa melhorar? Em o Curso contribuiu ou vem contribuindo para a sua formação e o que falta no Curso que poderia prepara-lo(a) melhor, ou seja, em que o curso tem contribuído na sua formação profissional e pessoal. Você já pensou na sua responsabilidade e importância diante da sociedade como professor?
Exemplo:
Meu nome é Lísia C. de Souza, tenho 16 anos e ingressei no Instituto de Educação Carmela Dutra em 2004. Quando entrei para esta escola, não tinha ideia de como seria o Curso e nem interesse pelo mesmo. Etc.
4 – Folha - Uma mensagem, texto, frase de algum educador (não esquecer de citar a fonte)
5 – Folha – Arte (Música, Poesia, Desenho...) Pode ser se sua autoria.


 Folha Capa- 1º Bimestre
ESTÁGIO




Instituto de Educação Carmela Dutra
Av. Ministro Edgard Romero, 491. Madureira
Cep            RJ/ RJ - Tel
Ensino Médio – Formação de Professores





ESTÁGIO


___ CRE
Escola Municipal....
Endereço (escola):
Telefone (escola):

Professora Colaboradora _________________________________
Turma:________
Ano:____
Turno: _____ Horário: _________







Nome do aluno
Série 3ª             Turma 3001
Ano 2015
Projeto Pedagógico Encontro Com O Saber



2 – Folha Declaração de que a escola aceitou o estagiário (Nos casos em que a escola entregar este papel)
3 – Folha Plano de Atividades
4 – Folha Frequência
5 – Apólice
6 – Diário de Bordo. A partir da folha seis, vocês irão começar a preencher os dados do estágio e o Diário de Bordo
Na educação infantil, o registro é um poderoso instrumento de avaliação que acompanha a evolução do processo educativo da criança. Registrar significa expressar de forma documental um fato ou um acontecimento, ou seja, é uma maneira de marcar, mencionar, anotar esses acontecimentos e fatos. Dessa maneira, o que é dito, falado, passa, pois as palavras são passageiras, entretanto, o que é registrado permanece, comprova, documenta, cria memória e história. 
No Brasil, historicamente, nunca houve muita preocupação com os registros na educação infantil por seu caráter assistencialista. Foi a partir da promulgação da LDB, em 1996, e das publicações das Diretrizes para Educação Infantil que a educação infantil passa a ser considerada uma etapa importante da educação básica, que, apesar de não ter caráter de aprovação e retenção, deve sempre ter a preocupação com os avanços no desenvolvimento integral de cada criança matriculada.  Nesse contexto, o registro na educação infantil se torna um instrumento importantíssimo para criar e recriar a prática educativa a cada avanço no processo de construção do conhecimento e desenvolvimento de cada criança. Ele permite a reflexão, objetiva e novos direcionamentos, redirecionamentos e realinhamentos do trabalho do professor. Além disso, o registro auxilia na conscientização quanto à função docente, pois à medida que escrevemos organizamos o pensamento, recuperamos detalhes, criamos uma lógica para os fatos, uma ordem de estrutura e de memória, o que propicia um processo reflexivo sobre o contexto e sobre a própria prática docente, que auxilia o processo de avaliação do desenvolvimento de cada criança de forma integral.  


DIÁRIO DE BORDO
O diário tem a função de garantir o diálogo intrapessoal. Nele são registrados fatos ocorridos e sentimentos inerentes a esses acontecimentos, como dificuldades, facilidades, dúvidas, surpresas, conquistas, entre outros. Não existem regras para se escrever o diário. Ele tem uma característica muito pessoal de quem o escreve. Em determinado momento, a escrita pode ser sobre uma criança; em outro, sobre a atividade realizada, individualmente ou em grupo, sobre a organização do espaço e sobre os materiais em sala de aula. O professor ainda pode registrar no diário como se sente sobre o desenvolvimento e a reação da turma frente a uma atividade proposta, entre outras coisas que achar pertinente registrar. O ideal é que os registros sejam feitos todo dia, pois dessa forma terão maior fidedignidade e garantirão a riqueza e os detalhes do que está acontecendo na prática do professor ou com as crianças. Porém, às vezes, em decorrência da falta de tempo, podem ser feitos semanalmente, mas o mais importante é que eles ocorram. (Trechos do Manual Pedagógico Escala Educacional) 

COMO SE FAZ UM DIÁRIO DE BORDO
O diário de bordo é um meio dos estudantes registrarem as suas atividades, reflexões, comentários sobre o modo como o trabalho que desenvolveu se em grupo ou individualmente se processou. É uma forma privilegiada de você, autor e sujeito da sua formação, descrever e refletir sobre os problemas que vão surgindo, os obstáculos que decorrem do desenvolvimento do estágio e da forma de os superar. Observando o cotidiano da sala de aula como espaço rico e educativo, que promove o encontro das diferenças, o crescimento e a construção de novos conhecimentos. O registro escrito permite criar o hábito de pensar as práticas, de se pensar a própria aprendizagem
O que se registra no diário de bordo?
Sendo o diário de bordo o relato de uma atividade, de uma sessão de trabalho, pode se afirmar que é um instrumento de registro diário (daí a sua designação!). Deve anotar o local onde decorreu a atividade, a data, a hora do início e fim da tarefa, descrever o que fez individualmente ou em grupo. O registro deve terminar com uma avaliação, uma reflexão sobre o modo como decorreu o dia, a sua participação no estágio, o que aprendeu, seu efeito no processo de trabalho, as consequências futuras, etc.
Termine a entrada no diário de bordo com o balanço da sua atuação e aprendizado formulando uma reflexão crítica e ética. Para se fazer um registro não é necessário que a atividade seja sempre bem sucedida. O diário de bordo pode também ser o registro de questões que se quer colocar ao seu professor, trazer para o grupo, reflexões sobre a metodologia do trabalho docente, sobre o processo de ensino aprendizagem, sobre as relações no espaço escolar etc.
Vantagens do diário de bordo
§ Documentar o seu trabalho: o diário de bordo é um dos testemunhos das atividades que você desenvolve;
§ Organizar as suas reflexões pessoais sobre as iniciativas, sobre o seu trabalho, relacionar teoria e prática;
§ Ajudar na autoavaliação
§ Promover hábitos de reflexão crítica e de escrita;
§ Dar ao professor uma perspectiva do trabalho que você tem desenvolvido no estágio, da sua aprendizagem; torna-lo um instrumento de avaliação.
Um bom registro
Pode se perguntar: o que é um bom registro de um diário de bordo? É o registro que:
§ Faz uma descrição rigorosa da atividade de estágio;
§ Respeita as referências requeridas: dia, hora, local, recursos;
§ Centra a descrição nos seus aspectos essenciais;
§ Inclui uma reflexão crítica e comentários significativos. 

(continuação)
7- Anexos
Atividades, fotos, bilhetinhos, pesquisas que você realizou a partir de alguma situação que chamou sua atenção, modelos de planos, modelos de projetos etc realizados por você e/ou pela escola.
8 – Regência
Observação: o portfólio deverá apresentar registros das aulas de PPIP, quando necessários.