sexta-feira, 17 de julho de 2015

quinta-feira, 9 de julho de 2015

                                                              A festa e os ritmos


Em geral, o “são-joão” é comemorado de maneira semelhante na maior parte do Brasil, com poucas diferenças apenas na região Sul. No Sudeste e Centro-Oeste, é bastante comum ver manifestações artísticas em praças e quermesses. Mas é no Nordeste que ele acontece com mais força, porque, além de atrair turistas, mobiliza muitos artistas.

As festas juninas normalmente são associadas às variações do forró, um gênero musical que agrupa ritmos de origens bem distintas. Pode-se dizer que as suas principais influências são portuguesa, holandesa e indígena, o famoso termo "arrasta-pé" descreve a forma como as pessoas tinham que dançar nos terrenos de terra batida para levantar o mínimo de poeira possível.

O forró, o xaxado e o baião, bem como o xote, são popularmente conhecidos por "forró pé de serra" e costumam ser conduzidos por um sanfoneiro, um zabumbeiro (a zabumba é um tambor grande que fica preso ao corpo) e um percussionista para tocar o triângulo. Já a quadrilha, embora seja sempre associada à sanfona, está mais para uma dança do que um estilo musical.

Realizado normalmente em fila, o xaxado faz uma alusão ao som da movimentação das sandálias usadas pelos dançarinos, arrastadas durante a apresentação. 
Criado pelos cangaceiros quando os bandos eram compostos apenas de homens, passou a ser uma forma de divertimento e celebração de vitórias. Também há quem diga que servia para provocar os inimigos. Hoje não há restrição de época do ano ou de sexo para curtir esse ritmo.










O primeiro registro musical é de 1937, na canção “Forró na Roça”, dos compositores Manoel Queiróz e Xerém. Mas foi Luiz Gonzaga, no início da década de 50, e o processo de imigração dos nordestinos para o sul do país, que levaram o ritmo para o resto do Brasil. Junto com Mestre Lua, Sivuca, Genival Lacerda, Marinês e Dominguinhos são ícones desse gênero musical.












               Ritmos e danças típicas das festas juninas



Quadrilha - De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.
O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.
A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas e criadas exclusivamente para uma determinada música.


 



Forró - Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.





           

BaiãoAcredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.


A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.


                                        



Xaxado- O nome xaxado é derivado da palavra "xaxar", uma corruptela de sachar (cavar a terra com o sacho, capinar). Os agricultores xaxam o feijão juntando a terra com uma enxada pequena no pé do caule do broto com poucos dias de nascido.

Verificando os movimentos dos pés de quem está manuseando uma enxada, limpando mato na roça ou xaxando, é semelhante aos de quem está dançando o xaxado básico.
Hoje em dia o xaxado é executado aos pares, e os grupos dançam geralmente acompanhados por conjuntos de pífano, zabumba, triângulo e sanfona, apesar de originalmente o xaxado não possuir qualquer acompanhamento, sendo uma forma predominantemente vocal, com o som das alpercatas arrastadas no chão fazendo as vezes de instrumento de percussão, ditando o ritmo da dança.


 

Trajes típicos da Festa Junina.

No final do século XIX, as damas que dançavam quadrilha usavam vestidos até os pés, sem muita roda, no estilo blusão, com gola alta, cintura marcada, mangas ¾, bem ajustadas e botinas de salto abotoadas do lado.
Traje típico das mulheres
 Os cavalheiros vestiam paletó até o joelho, com três botões, colete, calças estreitas, camisa de colarinho duro, gravata de laço e botinas.

Traje típico dos homens

Hoje em dia, na tradição rural brasileira, o vestiário típico das festas juninas não difere do de outras festas: homens e mulheres usam suas melhores roupas. 
Festas em que as pessoas usam suas melhores roupas

Nos centros urbanos, há uma interpretação do vestuário sertanejo ou caipira, baseado no hábito de confeccionar roupas femininas com tecido de chita florido e as masculinas com tecidos de algodão listrados e escuros. Assim as roupas usadas para dançar quadrilha variam conforme as características culturais de cada região.


Festa informal na Região Centro-Oeste


Festa Junina na região Norte
Festa informal Região Nordeste

Quadrilha do Norte
Caracterização no Nordeste

Festa Junina no Nordeste

Quadrilha do Nordeste
Para que todos entrem no clima da festa, é importante que venham caracterizados com trajes típicos.

 



Os trajes mais comuns são:
Para os cavalheiros: camisa xadrez, calça jeans com retalhos costurados, chapéu de palha, lenço no pescoço, bota de cano alto e bigode, desenhados com lápis de olho.

Trajes comuns
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Maquiagem

Para as damas , vestidos de estampas florais , de cores fortes,com babados e rendas, mangas bufantes, cabelo dividido em duas tranças e amarrado com fita , chapéu de palha, meia calça, sapato, batom de cor viva e sardas desenhadas na bochecha com lápis de olho.
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Trajes comuns
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Maquiagem
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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Origem da Festa Junina

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. 
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). 
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.   
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. 


Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura. 
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.  

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Comidas típicas: Festa Junina.


A culinária típica das festas juninas consiste dos pratos feitos para as festas de veneração a São João, Santo Antônio e São Pedro que acontecem em Junho. São normalmente pratos a base de milho como canjica, o curau e pamonha, por exemplo. Dependendo da região onde for realizada, a culinária pode ter um caráter peculiar.[1]

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, curau, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.

As principais bebidas e comidas de Festa Junina:

Bolo de Milho Verde
Baba de moça
Biscoito de Polvilho
Pipoca
Curau
Pamonha
Canjica
Milho Cozido
Suco de milho verde
Quentão (bebida feita com gengibre, pinga e canela)
Batata Doce Assada
Bolo de Fubá
Bom-bocado
Broa de Fubá
Cocada
Cajuzinho
Doce de Abóbora
Doce de batata-doce
Maria-mole
Pão de batata
Pastel Junino
Pé de moleque
Pinhão
Cuscuz
Quebra Queixo
Quindim
Rosquinhas de São João
Vinho Quente
Churros
Espetinho
Favo holandês
Arroz-de-cuxá
Torta de camarão
Peixe frito

ENCONTRO PPIP/ LABORATÓRIOS 03/07

Rio de Janeiro, 03 de julho de 2015

Objetivo:
Através de história infantil, cuja temática é a influência cultural e identidade:
 Sensibilizar os alunos do Curso Normal para a possibilidade de elaboração de atividades decorrentes do vídeo;
Identificar na problematização de conteúdos nas diversas áreas do conhecimento ( História, Língua Portuguesa, Artes etc.), a presença dos
  temas transversais e a riqueza de conhecimentos no espaço da sala de aula a partir da vivência e resgate de histórias pessoais.